SOURCE CODE (2011)
Depois da estreia de Moon, talvez a grande surpresa de 2009, as expectativas sobre o novo filme de Duncan Jones eram demasiado altas. Quem consegue criar um ambiente de suspense como o de Moon e empregar toda a carga dramática numa personagem como a de Sam Rockwell tem, necessariamente, que ser um tipo com talento.
E Source Code até nem é um filme mau de todo. Não acredito que compense o valor do bilhete de cinema, mas também não é uma total perda de tempo. Embora a sua ideia inicial seja bem conseguida, o seu final é totalmente despropositado, destruindo a lógica de um filme, a meu ver, ambicioso. Compreendo a dificuldade de se encontrar um final lógico para um filme assim, mas também acho que cada um só deve fazer aquilo que é capaz. Dar um passo maior do que a perna, acaba quase sempre em asneira.
O Capitão Colter Stevens (Jake Gyllenhaal) vê-se obrigado a viver os últimos oito minutos de vida de Sean Fentress, um Professor de História assassinado poucas horas antes num atentado ao comboio onde seguia com a mulher por quem se apaixonara, Christina Warren (Michelle Monaghan). Tendo como missão descobrir ao autor do massacre, Stevens viaja por diversas vezes até ao ponto inicial de toda a história e, aos poucos, vai organizando as peças de um puzzle que foi obrigado construir.
Durante as várias viagens no tempo, Stevens aproveita para tentar perceber o porquê da sua escolha para um trabalho tão amargo, o significado das conversas com Colleen Goodwin (Vera Farmiga) uma das responsáveis pelo projecto Source Code, que o coordena e orienta nas sua missão. O sucesso desta experiência significará a salvação de centenas de milhares de vidas e, o peso nos ombros de Stevens transforma-o num herói de circunstância, astuto e perspicaz.
Uma ideia interessante, com um péssimo final a lembrar as historias de fábrica feitas em Hollywood. Vale-se, em muito, da enorme qualidade de Jake Gyllenhaal, com uma interpretação de bom nível. Guarde os cinco euros do bilhete para outro filme. Ou então gaste-os em Tropa de Elite 2, seguramente o melhor filme em exposição nos cinemas portugueses.
E Source Code até nem é um filme mau de todo. Não acredito que compense o valor do bilhete de cinema, mas também não é uma total perda de tempo. Embora a sua ideia inicial seja bem conseguida, o seu final é totalmente despropositado, destruindo a lógica de um filme, a meu ver, ambicioso. Compreendo a dificuldade de se encontrar um final lógico para um filme assim, mas também acho que cada um só deve fazer aquilo que é capaz. Dar um passo maior do que a perna, acaba quase sempre em asneira.
O Capitão Colter Stevens (Jake Gyllenhaal) vê-se obrigado a viver os últimos oito minutos de vida de Sean Fentress, um Professor de História assassinado poucas horas antes num atentado ao comboio onde seguia com a mulher por quem se apaixonara, Christina Warren (Michelle Monaghan). Tendo como missão descobrir ao autor do massacre, Stevens viaja por diversas vezes até ao ponto inicial de toda a história e, aos poucos, vai organizando as peças de um puzzle que foi obrigado construir.
Durante as várias viagens no tempo, Stevens aproveita para tentar perceber o porquê da sua escolha para um trabalho tão amargo, o significado das conversas com Colleen Goodwin (Vera Farmiga) uma das responsáveis pelo projecto Source Code, que o coordena e orienta nas sua missão. O sucesso desta experiência significará a salvação de centenas de milhares de vidas e, o peso nos ombros de Stevens transforma-o num herói de circunstância, astuto e perspicaz.
Uma ideia interessante, com um péssimo final a lembrar as historias de fábrica feitas em Hollywood. Vale-se, em muito, da enorme qualidade de Jake Gyllenhaal, com uma interpretação de bom nível. Guarde os cinco euros do bilhete para outro filme. Ou então gaste-os em Tropa de Elite 2, seguramente o melhor filme em exposição nos cinemas portugueses.
Nota Final: C
Trailer:
Informação Adicional:
Relização: Duncan Jones
Argumento: Ben Ripley
Duração: 93 minutos
Ano: 2011
Trailer:
Informação Adicional:
Relização: Duncan Jones
Argumento: Ben Ripley
Duração: 93 minutos
Ano: 2011