Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DIAL P FOR POPCORN

DIAL P FOR POPCORN

Obviamente número 1



E poderia ser outro que não este o resultado deste mês das votações do Círculo de Críticos Online Portugueses (CCOP)? Se bem que para mim longe do virtuosismo de "No" (que subiu ao primeiro lugar há dois meses, para o perder para "Arrugas" logo no mês seguinte, que agora por sua vez também deixa o topo da tabela), é fácil de compreender a nota e por consequência o primeiro lugar de "Before Midnight", que consegue um belo 8,82, das melhores classificações de sempre do CCOP e sobretudo bem próxima do primeiro lugar de 2012, o português "Tabu" (8,89). 

Um pequeno lamento que o belíssimo "Lore", co-produção alemã e australiana, não tenha pontuado melhor (a ver vamos na repescagem). Por outro lado, reflecte-se na lista que o grupo de críticos não foi muito à baila com as ofertas blockbuster do mês, desde "Man of Steel" (por coincidência o filme mais visto do mês) com um mísero 5,60 a "World War Z" (6,40).


A classe de 2013


Já são fãs do Dial P For Popcorn no Facebook? Se não, porque não? Têm alguma sugestão?

Adiante...


O Círculo de Críticos Online Portugueses (CCOP) reuniu para decidir nas candidaturas a novos membros e seis novos colegas saíram dessa votação - para muito meu agrado, admiro o trabalho de todos, se bem que não o diga ou comente o suficiente, para muita pena minha. 

Que se dê então boas vindas à Sofia Santos (Girl on Film), ao António Tavares de Figueiredo (Matinée Portuense), ao Hugo Pagini (tvPrime), ao Daniel Rodrigues (Magazine-HD), ao Paulo Peralta (CinEuphoria) e ao Jorge Teixeira (Caminho Largo)! Já somos um bom número agora, já podemos protestar e cantar em uníssono "Do you hear the people sing?" ou "One Day More" quando o "patrão" Tiago Ramos do Split Screen nos pressionar para entregar os boletins! Get used to it, people!


De qualquer forma, podem seguir o trabalho destes moços no Facebook e nos seus respectivos blogues, todos constantes da barra lateral do DPFP (os blogues deles e dos restantes membros do CCOP). Não há desculpa para não acompanharem estes talentosos "profissionais".

E logo no mês em que vi menos filmes desde que me lembro...



É que o CCOP se lembrou de arranjar um filme que, segundo a nota, vou gostar mais que o meu tão amado "No" de Larraín. "Arrugas" é quem consegue esse enorme feito. Vou ter mesmo de reservar um tempinho para o ver.

Cá fica o trailer e, como sempre, podem consultar o top de Maio e outros tops no sítio oficial do Círculo de Críticos Online Portugueses AQUI.

O novo número 1 de 2013


A caminho de metade de 2013, chega a nº 1 o meu filme favorito de 2013. "No", de Pablo Larraín, consegue dos jurados do Círculo de Críticos Online Portugueses (CCOP) a pontuação de 8,43 (com duas notas 10, uma delas a minha) e assim, além de triunfar no mês de Abril, assume a liderança da tabela dos melhores filmes do ano. Escusado será dizer - merecido. O pódio mensal é partilhado com "Los Amantes Pasajeros" de Almodovar e "Faust" de Sukurov. Boa companhia para se estar.

Podem consultar no blogue oficial do CCOP as listas deste e de outros meses.


Porque nunca é demais lembrarmo-nos de IN THE BEDROOM (2001)




Esta crítica, por assim dizer, faz parte da rubrica "O Cinema dos Anos 2000" do Keyzer Soze's Place, na qual participo ao lado de outros porreiríssimos bloggers. Espreitem tudo AQUI. Ao Samuel agradeço o convite, aos bloggers a que me junto agradeço a companhia e, sobretudo, os múltiplos ensinamentos que retiro de cada um dos seus textos.



Através de uma história aparentemente inofensiva, Todd Field cria um drama cruel, onde as revelações são lentas, as emoções turbulentas e não há grande catarse ou final feliz – só feridas abertas, bem vincadas e vidas arrasadas, transformadas de um dia para o outro no seguimento de uma enorme tragédia. Uma tragédia bem familiar e por isso mais temível ainda, que poderia acontecer a qualquer um de nós. Uma situação tão confrontante, que catalisa e impulsiona o filme, mexendo com ele de forma bela e complexa, que transparece o ecrã e nos faz também nós sentir a mudança. Uma mudança permanente, definitiva. 


IN THE BEDROOM fala de amor e saudade, de luto e remorso, de ódio, rancor e vingança. No fundo, o filme fala sobre sobrevivência. Não de um ponto de vista primitivo, real, mas sim em relação à forma de estar no mundo, como se a vida destas personagens dependesse disso, da necessidade em voltar a um normal que conheciam anteriormente e ao qual não há ponto de retorno. Esta é a história deste casal, de Matt e Ruth e da penosa e dolorosa adaptação que a sua relação e o seu mundo vão ter que sofrer. Duas brilhantes interpretações de Sissy Spacek e Tom Wilkinson, que connosco partilham tudo o que sentem e pensam. Emoções tão profundas e internalizadas e ao mesmo tempo tão facilmente acessíveis, mal escondidas por debaixo da superfície aparentemente estoica e firme, duas personagens imperfeitas e reais, gente boa, trabalhadora e gentil, simplesmente a viver a sua vida dia após dia. 


Um dos dramas mais fascinantes do início do século XXI e seguramente um dos melhores da década, IN THE BEDROOM reúne todas as qualidades do cinema independente norte americano – excelente elenco, com muitos actores talentosos subaproveitados pela indústria (como a fabulosa Marisa Tomei), bons valores de produção e um argumento desafiador, fugindo às fórmulas convencionais, tudo a baixo custo – e tem em Field um timoneiro com uma seriedade e certeza pouco comuns num realizador-argumentista à frente do seu primeiro filme. Um caso sério de sucesso, confirmado pela aclamação crítica, pela receita de bilheteira surpreendentemente estrondosa (36 milhões de lucro só nos Estados Unidos da América!) e as cinco nomeações aos Óscares, de visualização obrigatória.


*Uma adenda ao texto: sim, eu teria votado nos três actores (Spacek, Wilkinson, Tomei) nos Óscares. São enormes, cada um deles. E a Sissy Spacek come o cenário, a tela, tudo. Genial.

Nomeados ao Prémio Anual do CCOP




Com oito nomeações cada, Moonrise Kingdom e Shame são os filmes mais nomeados aos Prémios Anuais do CCOP. Ambas as produções competem nas categorias principais de Melhor Filme e Melhor Realizador. Seguem-se Amour e Hugo, com seis nomeações cada, mas apenas o primeiro marca presença na categoria de Melhor Filme. A produção portuguesa Tabu recebeu três nomeações dos jurados, sendo mesmo o único filme nacional a ser nomeado nas categorias principais: Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Filme Português. 

Todos os nomeados podem ser consultados aqui. Após o apuramento dos vencedores tecerei aqui alguns comentários acerca da lista.


Melhores e piores de 2012, segundo o CCOP


Findo o ano de 2012, o Círculo de Críticos Online Portugueses presta-se agora a uma votação para determinar os seus nomeados aos prémios anuais (a ser divulgados mais logo). Para já, aguce-se a vossa curiosidade com os dez piores e dez melhores classificados pelo CCOP ao longo do ano:

Os Piores do Ano



O ranking dos piores com três produções portuguesas - "Morangos com Açúcar - o Filme", "Balas e Bolinhos 3" e "A Teia de Gelo"  e com os mais que esperados "Twilight: Breaking Dawn - Part II", "Ghost Rider: Spirit of Vengeance" e  "Jack & Jill" (filmes feitos para vencer Razzies). 


Os Melhores do Ano



Em relação à lista apurada em Dezembro (prévia à repescagem feita no final de Janeiro), uma melhoria ainda assim importante no ranking dos melhores - ressalve-se a saída de "The Muppets" dos dez melhores e o regresso de "Take Shelter" (bem merecido). A lista bem liderada por "Amour", "Tabu" e "Moonrise Kingdom".

Agora vocês: que dizem destas duas listas?



A Angústia do Blogger Cinéfilo: Vencedor


Depois de mais uma estupenda partida - a derradeira, a Final - disputada para o torneio interblogues "A Angústia do Blogger Cinéfilo no Momento do Pénalti", que assim finda a sua 2ª edição, a formação do Dial P For Popcorn sai vencedora perante a fortíssima equipa do Caminho Largo, por 26-17, num jogo que mais uma vez bateu recorde de assistência.


Num dia inspirado, as defesas saíram bem a Soderbergh (que ainda assim fez uma exibição oscilante, permitindo mais golos que o costume), enquanto a defesa composta por Leigh-Resnais-Haneke-von Trier mostrou a solidez e solidariedade do costume. No ataque, Paul Thomas Anderson esteve particularmente criativo, com Almodovar e Gilliam a superarem-se e a corresponderem, municiando um Todd Haynes com instinto assassino (pelo menos hoje). Fincher e Kiarostami arrumaram a casa e assim contiveram as acções de Scorsese, Lynch, Kusturica e Tarantino, mais habituados a ter liberdade. A equipa do Caminho Largo mereceu ainda assim fortes aplausos do público, como que em reconhecimento do magnífico trabalho ao longo do torneio e mesmo durante o jogo, mais que equilibrando forças com o DPFP FC. Um pouco mais de sorte e levariam o troféu para casa e seria no belíssimo espaço do Jorge Teixeira que a terceira edição desta competição decorreria.


Aproveitamos com isto para informar que, em virtude do triunfo nesta segunda edição, é no Dial P For Popcorn que recai a honra de organizar a terceira edição do certame, onde esperamos ver regressados todos os participantes deste ano - A Sombra do Elefante, CINEdrio, Rick's Cinema, Keyzer Soze's Place, Shut Up and Watch the Movies, O Narrador Subjectivo e Caminho Largo - para vingar a "derrota". Muitos parabéns a todos eles, adversários de muitíssimo valor. Também deixar agradecimento à hospitalidade e generosidade do Luís Mendonça, que mais uma vez organizou um divertido e interessante torneio, com regras em relação à 1ª edição que poderão ter revitalizado mais ainda a competição, ao obrigar os competidores a recorrer a realizadores vivos, mais recentes, mais reconhecíveis do público. 


Um último obrigado a todos os que votaram: a vitória é vossa.

Resta-me relembrar que o torneio ainda não terminou; falta procedermos à votação do onze ideal da competição e para isso também precisamos dos vossos votos! Mais novidades serão anunciadas no CINEdrio por isso vão passando por lá.