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DIAL P FOR POPCORN

DIAL P FOR POPCORN

Um breve regresso com os meus favoritos de 2013


Não podia ficar sem vir cá no dia mais importante do ano para o cinema, não é? Eu nem cheguei a avisar da minha pausa, por isso fica aqui oficializado: até a inenarrável Prova Nacional de Seriação ter sido realizada (que deverá ocorrer por volta da quarta semana de Novembro), o Dial P For Popcorn está em hiato. Depois disso, a festa retoma cá no estaminé - de preferência, já com o João e o Gustavo de volta. Espero que não se zanguem com a nossa ausência - e que voltem quando nós regressarmos.

Dito isto: logo à noite são os Óscares! E depois de um ano descolorido e desprovido de magia na categoria principal, eis que voltamos a ter duelo de titãs à 2010, só que desta vez os protagonistas são o irrepreensivelmente emocional "12 Years a Slave" e o visualmente impressionante "Gravity" (com o entretido "American Hustle" a correr por fora). Qualquer um que ganhe, será um excelente filme, o que reflecte claramente, para mim, o óptimo ano cinematográfico que tivemos. E é nesta onda que eu decidi voltar ao blogue: agora que encerrei as minhas visualizações de 2013 (ainda me faltam alguns títulos mas vão contar como 2014 para futura referência) com "Nebraska" e "Museum Hours", pensei em deixar cá em dia de Óscares os meus dez filmes favoritos de 2013. E eles são...

Finalistas:
Se a lista se estendesse a vinte, incluiria...
"12 Years A Slave" | "All is Lost" | "American Hustle" | "Before Midnight" | "Child's Pose"

"Gloria" | "La Grande Belezza" | "Jagten" | "Stories  We Tell" | "Wadjda"


O meu top-10 de 2013:

10. O SOM AO REDOR / Mendonça Filho, 2012





9. POST TENEBRAS LUX / Reygadas, 2013


8. FRANCES HA / Baumbach, 2013


7. THE ACT OF KILLING / Oppenheimer, 2013


6. THE SELFISH GIANT / Barnard, 2012


5. GRAVITY / Cuarón, 2013


4. PRINCE AVALANCHE / Gordon Green, 2012


3. HER / Jonze, 2013


2. INSIDE LLEWYN DAVIS / Coen, 2013


1. SHORT TERM 12 / Cretton, 2013 


Tal como com "Beginners" em 2011 e "Moonrise Kingdom" em 2012, muitas vezes eu apaixono-me facilmente, sem grande explicação. Voltou a acontecer este ano. Um filme destes, que remexe com o coraçãozinho e o deixa apertadinho, vale tudo. Tudo. Não há nota ou lista suficiente para expressar o meu amor por este pequeno grande filme.



Flashback: Os melhores filmes de 2012


Permitam-me um último artigo sobre os melhores filmes do ano passado. Avançaremos para televisão nos próximos dias. Entretanto, cá estão os meus MELHORES FILMES DE 2012 (os do João estão aqui).


Este artigo faz parte dos:














"NO" | "MOONRISE KINGDOM" | "TABU" | "LIFE OF PI" | "RUST AND BONE"
"BEASTS OF THE SOUTHERN WILD" | "ARGO" | "HOLY MOTORS" 
"FAREWELL MY QUEEN" | "ZERO DARK THIRTY"

Querem vinte melhores? Adicionem estes: "Amour", "Sister", "The Master", "Our  Children", "Paranorman", "Take this Waltz", "Anna Karenina", "Django Unchained", "Hope Springs" e "Les Misérables". Sim, não foi um ano muito bom para o cinema. Mesmo contando com o cinema estrangeiro.

A música e a fotografia de 2012


Este artigo faz parte dos:


Uma versão abreviada dos meus habituais (será que se pode dizer habituais a prémios que, apesar de dar todos os anos, só por um ano foram cá abordados por extenso no blogue?) prémios de fim de ano (dados sempre por altura da Primavera, quando tudo de interesse já estreou por cá), também chamados DAFA ou Dial A For Awards.

A fotografia...


 "Anna Karenina"


"Life of Pi"


"Tabu"


"The Master"



"Skyfall"


A música...






Os meus argumentos de 2012


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Uma versão abreviada dos meus habituais (será que se pode dizer habituais a prémios que, apesar de dar todos os anos, só por um ano foram cá abordados por extenso no blogue?) prémios de fim de ano (dados sempre por altura da Primavera, quando tudo de interesse já estreou por cá), também chamados DAFA ou Dial A For Awards.


Argumento Original

"Amour"
"The Master"
"Middle of Nowhere"
"Moonrise Kingdom"
"Zero Dark Thirty"



Argumento Adaptado

"Argo"
"Beasts of the Southern Wild"
"Life of Pi"
"No"
"Rust and Bone"


Os meus actores secundários de 2012


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Uma versão abreviada dos meus habituais (será que se pode dizer habituais a prémios que, apesar de dar todos os anos, só por um ano foram cá abordados por extenso no blogue?) prémios de fim de ano (dados sempre por altura da Primavera, quando tudo de interesse já estreou por cá), também chamados DAFA ou Dial A For Awards.







Jude Law, "Anna Karenina" | Michael Fassbender, "Prometheus" | Garrett Hedlund, "On the Road" | Samuel L. Jackson, "Django Unchained" | Ezra Miller, "The Perks of Being a Wallflower"

Mais cinco? Matthew McConaughey ("Magic Mike"), Ewan McGregor ("The Impossible"), Tom Wilkinson ("The Best Exotic Marigold Hotel"), Dane DeHaan ("Chronicle") e Javier Bardem ("Skyfall"). Uma menção especial para o Bruce Willis em "Moonrise Kingdom" e para o Matthew MacFayden ("Anna Karenina"). Interpretações pequenas em dimensão mas que preenchem a tela quando estão nela.


As minhas actrizes de 2012



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Uma versão abreviada dos meus habituais (será que se pode dizer habituais a prémios que, apesar de dar todos os anos, só por um ano foram cá abordados por extenso no blogue?) prémios de fim de ano (dados sempre por altura da Primavera, quando tudo de interesse já estreou por cá), também chamados DAFA ou Dial A For Awards.








Marion Cotillard, "Rust and Bone" | Emmanuelle Riva, "Amour" | Keira Knightley, "Anna Karenina" | Meryl Streep, "Hope Springs" | Léa Seydoux, "Farewell My Queen"

Mais cinco? Rachel Weisz é um sonho em "The Deep Blue Sea", Quvenzhané Wallis é de outro mundo em "Beasts of the Southern Wild", Michelle Williams já não surpreende ninguém em "Take this Waltz", Laura Soveral é simplesmente extraordinária em "Tabu" e Jessica Chastain é difícil de menosprezar em "Zero Dark Thirty".

As minhas actrizes secundárias de 2012



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Uma versão abreviada dos meus habituais (será que se pode dizer habituais a prémios que, apesar de dar todos os anos, só por um ano foram cá abordados por extenso no blogue?) prémios de fim de ano (dados sempre por altura da Primavera, quando tudo de interesse já estreou por cá), também chamados DAFA ou Dial A For Awards.



 



Kirsten Dunst, "Bachelorette" | Emily Blunt, "Looper" | Judi Dench, "Skyfall" | Diane Kruger, "Farewell My Queen" | Nicole Kidman, "The Paperboy"


Mais cinco? Ana Moreira ("Tabu") não ficou longe das minhas cinco melhores, tal como a interpretação maior que a tela de Salma Hayek ("Savages"), o brilho especial de Rosemarie DeWitt, a melhor irmã da sétima arte ("Your Sister's Sister") e a surpresa que foram tanto Emma Watson ("The Perks of Being a Wallflower") e Kristen Stewart ("On the Road"). Uma menção especial a Doona Bae, que só pela porção da história de Neo Seoul teria lugar aqui ("Cloud Atlas").

Os meus actores de 2012


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Uma versão abreviada dos meus habituais (será que se pode dizer habituais a prémios que, apesar de dar todos os anos, só por um ano foram cá abordados por extenso no blogue?) prémios de fim de ano (dados sempre por altura da Primavera, quando tudo de interesse já estreou por cá), também chamados DAFA ou Dial A For Awards.







Matthias Schoenaerts, "Rust and Bone" | Jean-Louis Trintignant, "Amour" | Denis Lavant, "Holy Motors" | Liam Neeson, "The Grey" | Joaquin Phoenix, "The Master"

Mais cinco? O irrepreensível trabalho de Daniel Day-Lewis ("Lincoln"), a surpresa que foi Bradley Cooper ("Silver Linings Playbook"), a maturidade e segurança com que Tom Hollander ("The Impossible") e Logan Lerman ("The Perks of Being a Wallflower") carregaram os seus filmes, o nível superior a que Tommy Lee Jones eleva ("Hope Springs") e uma fantástica interpretação de Michael Peña ("End of Watch") que pouca gente viu.

P.S. - Faltou-me nas escolhas o meu número 1. Enfim, nem comento. Está corrigido o erro.


Vocês não estão bem a ver...




O quanto eu gosto deste filme. Tanto quanto o Shut Up and Watch the Movies e o Serious Film, aparentemente. Consultem os dois links para verem o quão especial e precioso este novo filme do Wes Anderson é. Se houvesse justiça, tinha conseguido mais do que a mísera nomeação a Argumento Original que teve. Quem olha para aquele filme e não lhe dá logo nomeações a Guarda-Roupa, Produção Artística e Banda Sonora é porque não percebe nada. Tenho dito.


Quando começar a revelar os meus nomeados a melhores do ano - os DAFA 2012 - esperem ver por lá este filmaço.


DAFA TV 2011: Melhor Série - Drama


Finalizo os meus prémios com as nomeações - e vencedores - para MELHOR SÉRIE - DRAMA. Habitualmente, atribuo estes prémios no final da temporada de televisão de 2011 (Verão). Este ano, decidi fazer diferente e copiar, por assim dizer, o modelo dos Globos de Ouro, só atribuindo os prémios depois das novas estreias de 2011. 

Os meus nomeados são:

MELHOR SÉRIE - DRAMA:



"Breaking Bad"   #1
"Friday Night Lights"
"Justified"
"Mad Men"   #3
"The Good Wife"  #2
"Treme"

"Breaking Bad" melhora mais a cada temporada que passa. A sua quarta temporada foi tão ou mais genial que a sua antecessora, já de si brilhante, com um estilo, um ambiente e diálogo inconfundível, inequívoco e um confronto final épico. Uma série excepcional, explosiva, tempestuosa, onde a expressão "sem respeito às regras" se aplica completamente. Vince Gilligan tem monstruosas expectativas para domar quando este Verão a série regressar para concluir a história de Walter White, contudo penso que o criador não terá qualquer dificuldade em terminar a série em grande, com um final surpreendente e excitante, como já nos habituou. "Friday Night Lights" foi embora do pequeno ecrã de vez e um misto de tristeza e satisfação pela conclusão de uma das séries mais recompensadoras de seguir de sempre invade os nossos corações. "Always" foi o culminar perfeito de cinco anos em que habitamos Dillon, que nos mostrou Dillon cresceu em nós e nós crescemos com Dillon. "Clear eyes, full hearts, can't lose". "Justified" já era óptimo na sua primeira temporada, mas eleva o nível na segunda e, agora, na terceira temporada. Falemos da segunda que foi a que esteve para consideração nestes prémios, aquela que contou com a soberba Margo Martindale a dar luta, com Boyd e Dickie ao exausto Raylan Givens. Além da escrita fantástica e do fabuloso elenco de que dispõe - a maioria deles encaixa nos seus papéis como se fossem eles naturalmente - a série consegue impressionar porque se mantém única e igual a si mesma, proporcionando entretenimento de qualidade ao mesmo tempo que nos oferece, semana após semana, obras-primas de ficção em vez de meros episódios. "The Good Wife" exibe um nível de qualidade só visto em canais de cabo de excelência. A sobriedade e elegância com que desenvolve as suas histórias, o nível de complexidade narrativa e o talentoso elenco de que dispõe fazem de "The Good Wife" a série que mais admiração merece dos últimos tempos. Ainda para mais se contarmos que tem 10% da liberdade que o cabo dá a séries como "Breaking Bad", "Shameless" ou "Mad Men". Já que falamos dela... Disse de "Mad Men" em 2010: "bem sei que não se deve falar em perfeição porque normalmente esse é um objectivo inatingível, mas a terceira temporada de "Mad Men" foi, sem dúvida, perfeita". A quarta temporada mantém o nível da terceira. Uma série que mudou os nossos tempos ao explorar a vida nos anos 60, uma série inigualável no panorama televisivo e uma série de um calibre e magnitude tais que qualquer novo drama que estreie com raízes em épocas passadas é inevitavelmente comparado com esta besta de série que estreou recentemente a quinta temporada e mostra ter vida e pernas para durar muitos mais anos. Voltando ao que disse em 2010: "Esta vai ser uma série que vai ganhar o Emmy de Melhor Drama até ao dia em que decidir terminar". Mantenho a minha opinião. Falta falar de "Treme". Após revolucionar o mundo dos policiais televisivos com "The Wire", David Simon fez o mesmo com "Treme", ao dar voz e vida às pessoas de Nova Orleães no pós-Katrina e deixá-las contar a sua história. Quem vê "Treme" e via "The Wire" notará logo algumas semelhanças, principalmente a nível da ambição e da visão, das temáticas envolvidas (tal como em "The Wire", "Treme" também mistura sociologia, política, antropologia e religião, entre outros temas, num só episódio), do arrojado toque visual, do ambiente rico e variado em que somos inseridos e da enorme qualidade das histórias. "Treme" conta a verdade, nua e crua, através de um colorido leque de personagens que nos dão conforto (e música alegre, evocativa da região e um incrível complemento ao ambiente da série) quando a série tomba para o seu lado mais depressivo.


FINALISTAS: "Game of Thrones", "Southland", "Parenthood" e "Sons of Anarchy" ficaram perto destes seis finalistas mas, no fim de contas, não consegui ver lugar para nenhum destes quatro acima dos meus nomeados.