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DIAL P FOR POPCORN

DIAL P FOR POPCORN

Recomeçar

 

Não é o primeiro artigo de regresso deste blogue - o João já tratou dessa inauguração - mas é o primeiro artigo nesta plataforma nova à qual nos decidimos juntar. O antigo DPFP ainda vai permanecer aberto por mais algum tempo, mas dentro em breve reencaminhará directamente para aqui; por isso, caros amigos, anotem o endereço novo, que deixa de terminar em "blogspot.pt" e passa a ter "blogs.sapo.pt" no final.

 

Esta mudança acaba por funcionar como o culminar de uma necessidade de renovação, de recomeço, que sentíamos em relação ao DPFP. Este tempo afastados acabou por fazer-nos perceber que nos tínhamos esquecido em parte da ideia inicial que levou à criação do blogue. E então decidimos fazer um reset. Este reinício já pode ser visto com a nova rubrica iniciada pelo João, a [Couch] e continuará com novas rubricas que vamos introduzir por cá. Prometemos que vão ser mais leves e divertidas (vou tentar pôr um fim aos textos gigantescos)...

 

 

... e esperamos que estejam por cá para partilhar connosco, porque isto só tem piada com vocês desse lado. 

 

Também a nossa página do Facebook vai ser mais frequentemente actualizada, por isso vão espreitando o que por lá aparecer. Algumas vezes vão ser coisas parvas, algumas serão interessantes, mas vá a maioria será pelo menos informativa (ou assim eu espero).

 

 

 

De qualquer forma, não se preocupem - a génese da coisa vai-se manter - vou continuar a enbandeirar em arco com os Óscares e os Emmys e as infinitas cerimónias que existem, vou continuar a armar o escândalo por séries (olá The Comeback e Transparent!) que eu acho que toda a gente devia conhecer, vou continuar a reclamar de filmes que toda a gente adora (já falamos de ti, Whiplash!) e vou continuar a mencionar a Meryl Streep umas cinco vezes por semana (porque a Meryl é a Meryl). E... there will be GIFs. Muitos. Agora que descobri a sagrada arte dos GIF, tenham cuidado. 

 

Bem, espero que fiquem estejam por cá.

 

 

Flashback: Os melhores filmes de 2012


Permitam-me um último artigo sobre os melhores filmes do ano passado. Avançaremos para televisão nos próximos dias. Entretanto, cá estão os meus MELHORES FILMES DE 2012 (os do João estão aqui).


Este artigo faz parte dos:














"NO" | "MOONRISE KINGDOM" | "TABU" | "LIFE OF PI" | "RUST AND BONE"
"BEASTS OF THE SOUTHERN WILD" | "ARGO" | "HOLY MOTORS" 
"FAREWELL MY QUEEN" | "ZERO DARK THIRTY"

Querem vinte melhores? Adicionem estes: "Amour", "Sister", "The Master", "Our  Children", "Paranorman", "Take this Waltz", "Anna Karenina", "Django Unchained", "Hope Springs" e "Les Misérables". Sim, não foi um ano muito bom para o cinema. Mesmo contando com o cinema estrangeiro.

Festejo comedido




As férias fizeram com que a data passasse ao lado, mas vá, mais vale com uma semana de atraso do que nada de todo. Aqui o estaminé perfez três anos de existência no passado dia 24 de Julho e eu nem uma mensagem reles lhe dediquei. Que vergonha. 

Depois de ter aparecido com a força toda no primeiro ano (à velocidade do Aníbal Santiago, com vários artigos por dia), o fulgor foi-se esvaindo com os anos de curso a complicar as coisas. O ano que vem adivinha-se mais complicado, ainda para mais sem a companhia do João (acho que já está na altura de eu o obrigar a terminar com a reforma, não vos parece?) e - talvez - com a disponibilidade do Gustavo, igualmente companheiro de curso, também a reduzir-se (para não falar da minha). Será um belo desafio.

Eu gosto de desafios. Manter a qualidade do blogue comprometendo (o possível) na quantidade. Tem sido assim já há mais de um ano. Gosto de saber que ainda temos quem nos lê, quem nos preste atenção e quem aprecie a nossa companhia, mesmo quando passamos muito tempo sem escrever. Nos últimos três anos vi a blogosfera crescer a olhos vistos, a oferta vai-se multiplicando e hoje em dia já quase tudo faz apostas aos Óscares, já quase tudo fala de televisão e cinema, os blogues de grande magnitude têm passado a sítios (o Ante-Cinema e o Portal Cinema já estão, o Antestreia é o próximo - estamos à espera Nuno! - e daqui a mais toca ao compincha Tiago Ramos a honra, já estou a ver), vi bloggers enormes quase sumirem por completo (o amigo Roberto Simões do belíssimo Cineroad é um óbvio exemplo) e vi bloggers timidamente a assumir o estatuto que a sua cultura cinéfila merece (Jorge Teixeira, Girl on Film, estou a falar convosco - entre muitos outros exemplos) - e conheci finalmente gente que gosta tanto da Meryl como eu (hello Catarina!).

Resumindo: a blogosfera cinéfila é um meio de cultura, por assim dizer, muito nutritivo e volátil. Torna-se difícil ser sempre novidade - e para mim dá-me um enorme agrado ver que ainda há muito amigo - na blogosfera e não só - que se dedica a visitar, que deixa um comentário, que elogia o que se faz.

E é isso que nos faz andar e querer sempre melhorar. (E, diga-se, é o que me faz não ir ainda pedinchar para a porta do ZB do TVDependente um cargozito qualquer, nem que seja massajador de pés do Manuel Reis durante os podcasts do TVD!) 

Para aqueles que nos seguem, o nosso enorme obrigado! 
Feliz aniversário, DPFP. Venham muitos mais.

Obviamente número 1



E poderia ser outro que não este o resultado deste mês das votações do Círculo de Críticos Online Portugueses (CCOP)? Se bem que para mim longe do virtuosismo de "No" (que subiu ao primeiro lugar há dois meses, para o perder para "Arrugas" logo no mês seguinte, que agora por sua vez também deixa o topo da tabela), é fácil de compreender a nota e por consequência o primeiro lugar de "Before Midnight", que consegue um belo 8,82, das melhores classificações de sempre do CCOP e sobretudo bem próxima do primeiro lugar de 2012, o português "Tabu" (8,89). 

Um pequeno lamento que o belíssimo "Lore", co-produção alemã e australiana, não tenha pontuado melhor (a ver vamos na repescagem). Por outro lado, reflecte-se na lista que o grupo de críticos não foi muito à baila com as ofertas blockbuster do mês, desde "Man of Steel" (por coincidência o filme mais visto do mês) com um mísero 5,60 a "World War Z" (6,40).


A classe de 2013


Já são fãs do Dial P For Popcorn no Facebook? Se não, porque não? Têm alguma sugestão?

Adiante...


O Círculo de Críticos Online Portugueses (CCOP) reuniu para decidir nas candidaturas a novos membros e seis novos colegas saíram dessa votação - para muito meu agrado, admiro o trabalho de todos, se bem que não o diga ou comente o suficiente, para muita pena minha. 

Que se dê então boas vindas à Sofia Santos (Girl on Film), ao António Tavares de Figueiredo (Matinée Portuense), ao Hugo Pagini (tvPrime), ao Daniel Rodrigues (Magazine-HD), ao Paulo Peralta (CinEuphoria) e ao Jorge Teixeira (Caminho Largo)! Já somos um bom número agora, já podemos protestar e cantar em uníssono "Do you hear the people sing?" ou "One Day More" quando o "patrão" Tiago Ramos do Split Screen nos pressionar para entregar os boletins! Get used to it, people!


De qualquer forma, podem seguir o trabalho destes moços no Facebook e nos seus respectivos blogues, todos constantes da barra lateral do DPFP (os blogues deles e dos restantes membros do CCOP). Não há desculpa para não acompanharem estes talentosos "profissionais".

E logo no mês em que vi menos filmes desde que me lembro...



É que o CCOP se lembrou de arranjar um filme que, segundo a nota, vou gostar mais que o meu tão amado "No" de Larraín. "Arrugas" é quem consegue esse enorme feito. Vou ter mesmo de reservar um tempinho para o ver.

Cá fica o trailer e, como sempre, podem consultar o top de Maio e outros tops no sítio oficial do Círculo de Críticos Online Portugueses AQUI.

O novo número 1 de 2013


A caminho de metade de 2013, chega a nº 1 o meu filme favorito de 2013. "No", de Pablo Larraín, consegue dos jurados do Círculo de Críticos Online Portugueses (CCOP) a pontuação de 8,43 (com duas notas 10, uma delas a minha) e assim, além de triunfar no mês de Abril, assume a liderança da tabela dos melhores filmes do ano. Escusado será dizer - merecido. O pódio mensal é partilhado com "Los Amantes Pasajeros" de Almodovar e "Faust" de Sukurov. Boa companhia para se estar.

Podem consultar no blogue oficial do CCOP as listas deste e de outros meses.


Porque nunca é demais lembrarmo-nos de IN THE BEDROOM (2001)




Esta crítica, por assim dizer, faz parte da rubrica "O Cinema dos Anos 2000" do Keyzer Soze's Place, na qual participo ao lado de outros porreiríssimos bloggers. Espreitem tudo AQUI. Ao Samuel agradeço o convite, aos bloggers a que me junto agradeço a companhia e, sobretudo, os múltiplos ensinamentos que retiro de cada um dos seus textos.



Através de uma história aparentemente inofensiva, Todd Field cria um drama cruel, onde as revelações são lentas, as emoções turbulentas e não há grande catarse ou final feliz – só feridas abertas, bem vincadas e vidas arrasadas, transformadas de um dia para o outro no seguimento de uma enorme tragédia. Uma tragédia bem familiar e por isso mais temível ainda, que poderia acontecer a qualquer um de nós. Uma situação tão confrontante, que catalisa e impulsiona o filme, mexendo com ele de forma bela e complexa, que transparece o ecrã e nos faz também nós sentir a mudança. Uma mudança permanente, definitiva. 


IN THE BEDROOM fala de amor e saudade, de luto e remorso, de ódio, rancor e vingança. No fundo, o filme fala sobre sobrevivência. Não de um ponto de vista primitivo, real, mas sim em relação à forma de estar no mundo, como se a vida destas personagens dependesse disso, da necessidade em voltar a um normal que conheciam anteriormente e ao qual não há ponto de retorno. Esta é a história deste casal, de Matt e Ruth e da penosa e dolorosa adaptação que a sua relação e o seu mundo vão ter que sofrer. Duas brilhantes interpretações de Sissy Spacek e Tom Wilkinson, que connosco partilham tudo o que sentem e pensam. Emoções tão profundas e internalizadas e ao mesmo tempo tão facilmente acessíveis, mal escondidas por debaixo da superfície aparentemente estoica e firme, duas personagens imperfeitas e reais, gente boa, trabalhadora e gentil, simplesmente a viver a sua vida dia após dia. 


Um dos dramas mais fascinantes do início do século XXI e seguramente um dos melhores da década, IN THE BEDROOM reúne todas as qualidades do cinema independente norte americano – excelente elenco, com muitos actores talentosos subaproveitados pela indústria (como a fabulosa Marisa Tomei), bons valores de produção e um argumento desafiador, fugindo às fórmulas convencionais, tudo a baixo custo – e tem em Field um timoneiro com uma seriedade e certeza pouco comuns num realizador-argumentista à frente do seu primeiro filme. Um caso sério de sucesso, confirmado pela aclamação crítica, pela receita de bilheteira surpreendentemente estrondosa (36 milhões de lucro só nos Estados Unidos da América!) e as cinco nomeações aos Óscares, de visualização obrigatória.


*Uma adenda ao texto: sim, eu teria votado nos três actores (Spacek, Wilkinson, Tomei) nos Óscares. São enormes, cada um deles. E a Sissy Spacek come o cenário, a tela, tudo. Genial.

Três títulos, um realizador, um tema



É a proposta da excelente iniciativa do Caminho Largo, que colocou a blogosfera toda a propor filmes que melhor expressem a noção de amizade - e além disso, o realizador que melhor pôs em tela o tema. Tarefa difícil. Passem pelo blogue para verem todas as participações da iniciativa - tem um pouco de tudo e acima de tudo recomendações para toda a gente - e, claro, espero bem que espreitem as minhas escolhas AQUI